O Papa serve como importante líder espiritual para mais de 1 bilhão de católicos no mundo. Mas em meio a disputas religiosas e políticas, a cabeça da Igreja Católica também enfrentou perigos. A história registra que um Papa foi assassinado e vários outros sofreram tentativas de assassinato.
O papel do Papa
O Papa é o bispo de Roma e líder central da Igreja Católica. Os católicos o consideram o sucessor de São Pedro e veem o Papa como uma figura vicária de Jesus Cristo na Terra, guiando spiritua e moralmente os fiéis.
Ele também é o soberano do Estado da Cidade do Vaticano e o Papa já foi chefe político dos Estados Pontifícios por séculos.
A história do papado
A tradição do papado começou no século I com o apóstolo Pedro como primeiro bispo de Roma. Por mais de 2000 anos, 266 Papas serviram como importantes líderes religiosos e às vezes poderosos governantes seculares na Europa e no mundo católico.
Os perigos de ser Papa
Devido a seu imenso poder religioso, político e financeiro, os Papas sempre correram risco de serem atacados por inimigos da Igreja, governos hostis ou por razões pessoais. Vários Papas foram perseguidos, exilados ou presos ao longo da história.
Algum Papa já foi assassinado?
Sim, um Papa chegou a ser assassinado: João Paulo I, em 1978. Outros sofreram tentativas de assassinato, como João Paulo II em 1981.
Papa João Paulo I
João Paulo I teve um dos papados mais curtos da história, de apenas 33 dias em 1978. Foi encontrado morto em sua cama no Vaticano. As circunstâncias estranhas geraram teorias de que foi envenenado por conspiradores internos.
Outros ataques a Papas
João Paulo II sofreu um grave atentado a tiros em 1981 por um turco em São Pedro. Alexandre VI enfrentou tentativa de envenenamento em 1503. Pio XII teve um complô de Hitler para sequestrá-lo em 1943.
Motivos para os ataques
Motivações incluem ódio religioso, insatisfação com políticas papais, ganho financeiro e poder, disputas políticas com os Estados Pontifícios e rivalidades internas da Igreja.
Medidas de proteção ao Papa
Modernamente, a segurança do Papa é garantida pela Guarda Suíça Pontifícia. O “Papa Móvel” blindado o protege em público. Seus alimentos são supervisionados e seu quarto no Vaticano fica trancado e guardado.
A importância de proteger o Papa
Dada a capacidade de influência moral e espiritual do Papa sobre mais de 1 bilhão de católicos, é vital que sua segurança seja garantida contra aqueles que desejam silenciá-lo ou prejudicar a Igreja.
Mesmo uma tentativa fracassada de assassinato pode desestabilizar os fiéis e a hierarquia da Igreja. Portanto, proteger o Papa é uma prioridade fundamental para a Santa Sé.
O impacto dos ataques ao Papa
O assassinato de João Paulo I em 1978 causou choque e especulações danosas. Já o atentado de 1981 aumentou a popularidade e admiração pelo Papa João Paulo II por sua resiliência.
Ataques contra o Papa sempre terão profundo impacto no mundo católico. Por isso, prevenir qualquer violência contra o líder da Igreja é dever primordial de suas instituições e autoridades.
Quem foi o único Papa assassinado?
O Papa João Paulo I, em 1978, foi o único Papa confirmadamente assassinado na história da Igreja.
Como João Paulo I foi morto?
A causa oficial foi ataque cardíaco, mas há suspeitas de que foi envenenado, pois foi encontrado morto após apenas 33 dias como Papa.
E quanto a João Paulo II, ele foi assassinado?
Não, mas sofreu um grave atentado a tiros em 1981 por um extremista turco, do qual felizmente se recuperou após cirurgias e convalescença.
Algum Papa foi morto durante a Idade Média?
Sim, alguns Papas sofreram morte violenta no período medieval, como Estêvão VI, assassinado em 897.
O Papa usa algum símbolo especial de proteção?
O Anel do Pescador, usado por Papas desde o século XIV, é considerado pelos católicos como proteção espiritual concedida por Deus ao Pontífice.
Como é a segurança do Papa em público hoje?
Ele conta com proteção próxima da Guarda Suíça Pontifícia e anda em veículos blindados chamados “Papamóvel” para prevenir ataques durante eventos lotados.
Já houve mulheres que atentaram contra a vida do Papa?
Sim, duas mulheres tentaram assassinar João Paulo II: a freira espanhola Juana Acosta em 1982 e a turca Mehmet Ali Ağca em 1981. Ambas foram impedidas a tempo.
O Papa Bento XVI sofreu alguma tentativa de assassinato?
Não há registros de tentativas de matar o Papa Bento XVI durante seu pontificado de 2005 a 2013.
Qual a punição para quem tentar matar o Papa?
Ataques ao Papa são julgados pelo Tribunal Penal do Vaticano. A pena seria prisão perpétua ou mesmo morte, se a legislação vaticana permitisse esse tipo de sentença, o que não permite.
Como a renúncia afeta a segurança do Papa?
Mesmo Papas aposentados como Bento XVI ainda recebem proteção vaticana caso necessário, embora em menor grau que o Pontífice reinante, por ainda serem figuras de destaque.