Na moral católica, nem todos os pecados são equivalentes, existindo diferenças de gravidade entre eles. A doutrina distingue entre dois tipos principais de pecado: venial e mortal. Além disso, mesmo dentro da mesma categoria, os pecados variam em gravidade objetiva baseada em sua matéria, circunstâncias e consequências.
Alguns pontos importantes:
Pecados mortais são mais graves que pecados veniais, por destruírem a vida da graça. Mas nem todo pecado mortal tem a mesma gravidade.
Circunstâncias como conhecimento, consentimento, intenção podem agravar ou diminuir a imputabilidade do pecado.
Certos tipos de pecado são intrinsecamente mais graves por ferirem valores humanos fundamentais.
A gravidade subjetiva considera vulnerabilidades e ignorância do indivíduo que afetam sua culpabilidade.
Pecados que causam escândalo ou corrompem outros têm efeitos multiplicadores e maior gravidade.
O hábito no pecado produz vícios e leva à perdição, agravando a situação moral.
Portanto, apesar de todo pecado ser intrinsicamente um mal que fere a vontade de Deus, a doutrina católica rejeita a ideia de que todos sejam equivalentes. O discernimento entre gravidade e tipos de pecado é importante para a formação da consciência, exames de consciência e confissões mais frutuosas.
A misericórdia e o perdão de Deus estão disponíveis para curar qualquer pecado, mas a prudência e a sabedoria pedem que cuidemos com mais atenção dos pecados mais perigosos para a alma.
