Desde o início de seu pontificado, o Papa Francisco convive com apenas um pulmão, devido a uma cirurgia que removeu parcialmente um de seus pulmões quando ele tinha apenas 21 anos de idade, ainda na Argentina.
Essa condição de saúde, no entanto, não impediu Jorge Mario Bergoglio de levar uma vida sacerdotal rigorosa, sendo inclusive arcebispo de Buenos Aires antes de se tornar Papa em 2013. Atualmente com 86 anos, ele segue com agenda ativa à frente da Igreja.
A Cirurgia de 1957
Em 1957, quando ainda era seminarista, Bergoglio desenvolveu uma grave infecção pulmonar causada pela doença pleurisia. Para curá-lo, os médicos precisaram remover o lobo superior do pulmão direito.
Foi uma cirurgia de grande porte para a época, realizada no hospital da Universidade de Buenos Aires. Seu diretor era um conhecido cirurgião chamado Salvador Caputto, que executou com sucesso a delicada operação no futuro Papa.
Recuperação e Ajustes
Segundo relatos, a recuperação de Bergoglio após a cirurgia foi difícil e exigiu cuidados intensos por meses. Mas aos poucos o jovem seminarista se acostumou a viver com apenas um pulmão e meio.
Ele precisou diminuir atividades fisicas exigentes, e evita locais muito frios ou poluídos, que podem prejudicar sua respiração. Mas isso não impediu sua atuação sacerdotal de impacto nos anos seguintes.
Pontificado Ativo
Mesmo com essa limitação pulmonar, desde que foi eleito Papa em 2013, Francisco tem demonstrado grande vigor físico e mental para conduzir seu ministério petrino.
Ele já fez dezenas de viagens internacionais, incluindo para lugares de grande altitude, mantém agenda diária intensa, e não demonstra restrições respiratórias ou de saúde em geral.
Como o Papa Consegue Manter essa Rotina?
Alguns fatores que ajudam o Papa Francisco a manter sua atividade, apesar da falta de parte do pulmão direito:
- Seu pulmão esquerdo está intacto e compensa bem a falta do direito.
- Seu organismo já está perfeitamente adaptado à condição, após mais de 60 anos.
- Ele manteve uma vida muito ativa mesmo antes do pontificado.
- Evita fumar ou se expor a poluentes que prejudicam os pulmões.
- Faz acompanhamento periódico com bons médicos.
- Recebeu ótima assistência médica desde a cirurgia.
- Sua dieta e rotina de sono contribuem para a saúde.
Mitos e Perguntas Comuns
1. Essa condição encurta a expectativa de vida do Papa?
Não necessariamente. Muitas pessoas vivem bem e por longos anos com apenas parte de um pulmão. O Papa Francisco vem demonstrando boa saúde geral para a idade dele.
2. Ele usa algum equipamento respiratório especial?
Não, o Papa Francisco não precisa de nenhuma assistência respiratória ou equipamentos especiais. Ele respira normalmente com o pulmão e meio que possui.
3. Isso limita os locais que o Papa pode visitar?
Ele evita exposição prolongada ao ar frio ou muito poluído. Mas o Papa já fez viagens pastorais a diversos tipos de clima e altitude, inclusive locais de grande elevação como países andinos.
4. Essa condição foi divulgada logo quando ele foi eleito?
Não, ela só se tornou de conhecimento público meses após sua eleição, quando uma biografia revelou detalhes sobre a cirurgia que ele fez na juventude.
5. O Papa teve outras doenças pulmonares além da pleurisia?
Não há registros de que tenha havido complicações após aquela cirurgia. O Papa nunca foi fumante, fator que contribui para a boa saúde pulmonar que desfruta.
6. Isso limita a resistência física do Papa para suas funções?
Até o momento, o Papa Francisco tem demonstrado vigor físico e mental excelentes para a idade dele. Essa condição prévia não parece lhe impor limitações significativas.
7. Ele toma alguma medicação especial para os pulmões?
Não há informações precisas sobre eventuais medicações que o Papa utilize. Mas não são conhecidos tratamentos específicos para sua condição, além de cuidados gerais com saúde, alimentação e atividades físicas moderadas.
8. Qual a idade do Papa quando ele fez essa cirurgia?
Ele tinha 21 anos quando passou pela cirurgia para remoção parcial do pulmão. Já estava no seminário para o sacerdócio.
9. Ele precisou fazer muitas internações por problemas respiratórios?
Não existem registros de que tenha havido complicações ou hospitalizações frequentes relacionadas a esse histórico. O Papa segue com rotina normal de atividades, e só foi internado por outras questões pontuais de saúde.
10. Essa condição foi decisiva para sua renúncia como Papa Bento XVI?
Não. O Papa Bento XVI renunciou por outros motivos, principalmente idade avançada e cansaço. Ele não possuía limitações pulmonares prévias comparáveis às do Papa Francisco.
Conclusão
Portanto, a cirurgia de pulmão na juventude não impediu uma vida sacerdotal plena para o Papa Francisco. Ele demonstra que, com cuidados adequados, é possível conviver muito bem com apenas parte de um pulmão.
Essa condição prévia não parece ser um obstáculo relevante para o exercício intenso de suas funções como líder espiritual máximo da Igreja Católica mundial.