O papa é o líder da Igreja Católica Romana. Ele é o bispo de Roma e o chefe de estado do Vaticano. O papa é considerado o sucessor de São Pedro, um dos doze apóstolos de Jesus Cristo.
O papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais, um grupo de cardeais seniores da Igreja. Quando o papa morre ou renuncia, os cardeais se reúnem em um conclave para eleger o novo papa. Eles votam até que um candidato receba pelo menos dois terços dos votos. Então o novo papa é anunciado com a famosa frase “Habemus Papam” (“Temos um papa”).
Para se tornar papa, um cardeal deve ser do sexo masculino e ter menos de 80 anos de idade. Ele também deve ser ordenado como bispo. Outros requisitos incluem ser batizado e confirmado na Igreja Católica e manter a comunhão com a Igreja. Em teoria, qualquer homem católico pode se tornar papa. Na prática, o papa é quase sempre escolhido entre os cardeais.
Pode uma mulher se tornar papa?
A Igreja Católica não ordena mulheres, então uma mulher não pode se tornar sacerdote, bispo ou papa.
A Igreja ensina que Jesus escolheu apenas homens para serem seus apóstolos e que apenas homens podem liderar a Igreja e realizar os sacramentos.
Argumentos a favor e contra um papa mulher
Argumentos a favor:
- As mulheres são tão capazes quanto os homens de liderar a Igreja.
- A Igreja deveria ser mais inclusiva e representativa de todos os seus membros.
- Outras denominações cristãs têm líderes mulheres.
Argumentos contra:
- A Igreja tem uma longa tradição de liderança masculina.
- Jesus escolheu apenas homens para serem seus apóstolos.
- Mudar a regra sobre ordenação feminina seria uma grande ruptura com a tradição.
O futuro do papado feminino
É possível que a Igreja Católica um dia ordene mulheres?
O que seria necessário para que uma mulher se tornasse papa?
A Igreja atualmente proíbe a ordenação de mulheres, então uma mudança radical na doutrina seria necessária. O papa e os bispos teriam que decidir abrir o sacerdócio para mulheres.
Alguns argumentam que Jesus escolhendo apenas homens como apóstolos foi uma coisa específica para aquele tempo e cultura, não uma regra permanente para a Igreja. Outros dizem que a Igreja não tem autoridade para fazer uma mudança tão fundamental na tradição cristã.
É improvável que a Igreja Católica ordene mulheres no futuro próximo. Mas à medida que as mulheres continuam assumindo posições de liderança na sociedade, a pressão sobre a Igreja pode aumentar. Algumas pessoas especulam que um dia, numa geração ou século futuro, uma mulher progressista poderia ser eleita.
No entanto, a maioria dos observadores acredita que levaria uma revolução teológica na Igreja para que uma mulher se torne papa. A doutrina católica sobre o sacerdócio masculino permanece firme atualmente.
Conclusão
Em resumo, a Igreja Católica ensina atualmente que somente homens podem ser ordenados sacerdotes ou bispos. Portanto, uma mulher não pode se tornar papa sob as regras atuais.
Alguns argumentam que excluir mulheres do papado é discriminatório e que a Igreja deveria reformar essa posição. Mas a Igreja considera a tradição apostólica de homens escolhidos por Jesus para o sacerdócio como definitiva.
No futuro, é possível que ocorra uma mudança drástica na posição da Igreja sobre a ordenação de mulheres. Mas a maioria dos especialistas acredita que levaria uma transformação teológica monumental para que uma mulher se torne papa. Ainda que haja debate sobre o assunto, é improvável que haja uma papisa no futuro próximo.
Perguntas Frequentes
1. Qual é a posição oficial da Igreja Católica sobre a ordenação de mulheres?
A Igreja ensina que somente homens podem receber o sacramento da Ordem Sagrada e se tornar sacerdotes ou bispos. Essa posição foi confirmada definitivamente pelo Papa João Paulo II em 1994.
2. Sempre foi assim ou mulheres já foram sacerdotisas?
Não há evidência conclusiva de que mulheres tenham sido formalmente ordenadas na tradição católica. Algumas seitas heréticas podem ter tentado ordenar mulheres. Mas a Igreja sempre ensinou que somente homens podem atuar na pessoa de Cristo como sacerdotes.
3. E as mulheres diáconos, isso já existiu?
Sim, há registros de que no início da Igreja, mulheres exerciam algum tipo de função diaconal, servindo e batizando outras mulheres. Mas seu papel exato é debatido. O Vaticano atualmente estuda restaurar a diaconisa como um ministério laico feminino.
4. Se a regra mudasse, uma freira poderia se tornar papa?
Em teoria, sim, se a Igreja começasse a ordenar mulheres, então uma freira ou qualquer mulher católica batizada poderia ser eleita papa. Mas uma mudança tão radical parece muito improvável considerando a tradição milenar da Igreja.
5. Qual a posição das mulheres na hierarquia da Igreja hoje em dia?
As mulheres não podem ser ordenadas, portanto não podem se tornar sacerdotisas, bispas ou cardiais. Mas as mulheres servem em muitos outros papéis, como teólogas, professoras, conselheiras, administradoras e superiores de ordens religiosas femininas.
6. O celibato obrigatório se aplica às freiras?
Sim, as freiras tomam votos de castidade e celibato, da mesma forma que os sacerdotes e bispos homens. Abandonar esses votos seria razão para a freira deixar a vida religiosa.
7. Qual a diferença entre freiras e monges?
Freiras são religiosas que vivem reclusas em mosteiros sob votos solenes. Monges são homens religiosos que vivem da mesma forma reclusa e sob votos. Ambos seguem regras e disciplina em sua vocação religiosa específica.
8. O que dizem os críticos sobre excluir as mulheres do sacerdócio?
Críticos argumentam que excluir mulheres da liderança eclesiástica é injusto, prejudicial e limita a diversidade e eficácia da Igreja. Eles dizem que é uma posição ultrapassada que deve ser abandonada, como a segregação racial.
9. É pecado para uma mulher se dizer papa ou celebrar a missa?
Sim, a Igreja ensina que somente homens validamente ordenados podem presidir a Eucaristia ou os demais sacramentos. Mulheres que simulam celebrar missas ou se apresentam falsamente como sacerdotes entram em conflito com a doutrina e a lei canônica.
10. Qual a opinião dos fiéis sobre ter uma papisa?
Pesquisas mostram que a maioria dos católicos é a favor da ordenação de mulheres. Mas há divergências regionais. Fiéis mais conservadores tendem a apoiar a tradição de só homens no sacerdócio. Mas para muitos, é uma questão que poderia ser reconsiderada pela Igreja.