Como o papa é eleito? Quando a sede papal está vaga, os cardeais se reúnem em um conclave para eleger o novo papa. O Colégio Cardinalício, composto por todos os cardeais com menos de 80 anos, vota em scrutínios secretos até que um candidato atinja uma maioria de dois terços dos votos.
Quais são os requisitos para se tornar papa? Existem requisitos formais e informais que determinam quem pode ser eleito para o papado. Compreender esses critérios ajuda a explicar como alguém pode se tornar o líder da Igreja Católica.
Como se tornar papa em 5 etapas:
- Tornar-se católico. Somente católicos batizados podem ser eleitos papa. Portanto, o primeiro passo é ser totalmente iniciado na Igreja Católica.
- Tornar-se padre. O papa deve ser uma pessoa do clero. A grande maioria dos papas anteriores foram cardeais, que devem ser ordenados padres antes.
- Tornar-se bispo. Geralmente, o papa é escolhido entre os cardeais, que precisam ser bispos antes de serem elevados ao Colégio Cardinalício.
- Ser nomeado cardeal pelo papa. Para participar do conclave papal, é preciso primeiro ser nomeado cardeal por um papa anterior.
- Ser eleito papa pelo Colégio Cardinalício. Ao final, é necessário obter a maioria qualificada de dois terços dos votos do conclave.
Informações adicionais sobre requisitos e processo:
- O papa deve ser homem e católico batizado. As mulheres são atualmente proibidas de serem ordenadas.
- O papa deve ter no mínimo 35 anos de idade. Este é o requisito mínimo formal estabelecido pela Igreja.
- O papa deve estar em pleno gozo de suas faculdades mentais e físicas. Ele lidera a Igreja e deve estar apto para as demandas físicas e intelectuais.
- O papa é eleito pelo Colégio Cardinalício, composto por cardeais com menos de 80 anos nomeados por papas anteriores.
- Para ser eleito, o candidato deve obter pelo menos dois terços dos votos do conclave. Este alto requisito frequentemente leva a longas deliberações.
Conclusão
Tornar-se papa é um longo e difícil processo, mas também uma grande honra e responsabilidade. O papa é o líder espiritual de mais de 1 bilhão de católicos no mundo. Ele precisa atender a rigorosos critérios e passar por um processo minucioso de discernimento dos cardeais eleitores. Para chegar ao posto mais alto da Igreja Católica, é preciso uma vida inteira de serviço religioso e devoção exemplar.
Perguntas frequentes
Qualquer católico pode se tornar papa?
Não. O papa deve ser escolhido entre os cardeais nomeados por papas anteriores. Pessoas comuns não podem se candidatar ao cargo.
Quantos votos são necessários para ser eleito papa?
São necessários pelo menos dois terços dos votos do Colégio Cardinalício, atualmente no mínimo 77 dos 115 cardeais eleitores.
O papa precisa ser italiano?
Não há requisito formal de nacionalidade. Mas pela tradição, a maioria esmagadora dos papas foi italiana. O atual papa Francisco é o primeiro latino-americano a ser eleito.
A Igreja Católica aceita a ideia de um papa negro?
Não há proibição formal. A eleição papal se baseia mais em questões como experiência, habilidades administrativas e visão teológica do que na raça.
Qual a idade mínima para ser papa?
A idade mínima é 35 anos. João XII foi eleito em 955 d.C. aos 18 anos, o papa mais jovem da história. Maioria dos papas tinham entre 50 e 70 anos ao serem eleitos.
O papa precisa ser celibatário?
Sim. Desde o século XI, é obrigatório que o papa, como todo clérigo católico, tenha feito um voto de celibato. João XII (955-964) foi o último papa sabidamente não celibatário.
Um papa pode se casar ou ter filhos?
Não. O voto solene de celibato impede o papa de se casar durante ou após seu pontificado. Ter filhos seria extremamente controverso e sem precedentes históricos recentes.
Qual o tempo máximo que alguém pode ser papa?
Não há limite de tempo máximo. Na história, o pontificado mais longo foi o de Pio IX (1846-1878), com 31 anos. João Paulo II foi papa por 26 anos (1978-2005).
O que acontece quando um papa morre ou renuncia?
Quando a sede papal fica vaga, os procedimentos do conclave para eleger o novo papa começam entre 15 e 20 dias depois, com a votação secreta dos cardeais.