Sim, Deus está sempre pronto a perdoar qualquer pecado, por mais graves ou repetidos que sejam, quando nos arrependemos de coração e desejamos sinceramente nos emendar.
A misericórdia de Deus
Deus é infinitamente misericordioso e sempre dá ao pecador arrependido uma nova oportunidade de reconciliação. “Não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva” (Ez 33,11).
O filho pródigo
A parábola do filho pródigo (Lc 15,11-32) ilustra como Deus sempre acolhe de braços abertos o pecador arrependido, não importa quantas vezes tenha pecado.
O amor supera a ofensa
Por maior que seja a ofensa, o amor e perdão de Deus são sempre maiores. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5,20). Deus pode transformar qualquer pecado em ocasião de santificação.
Arrependimento sincero
A chave é confessar o pecado repetido com sincero arrependimento e desejo de mudança, e não como mera formalidade ou costume. Devemos odiar verdadeiramente o pecado e lutar para evitá-lo.
Ajuda da graça
Não devemos desanimar diante das recaídas. Com a graça divina obtida na oração e sacramentos, é possível vencer até mesmo hábitos pecaminosos arraigados.
Paciência e perseverança
A mudança leva tempo e requer paciência connosco mesmo e com Deus. Ele é pai amoroso que corrige com misericórdia. Devemos perseverar na luta espiritual.
Foco no amor, não no medo
Devemos evitar o pecado por amor a Deus, não por medo servil do castigo. O amor, e não o temor, deve ser o principal motivador de nossa luta espiritual.
Perguntas frequentes
1. Posso me confessar sempre com o mesmo padre?
Sim. É até recomendado ter um confessor habitual que nos conheça bem. Ele poderá dar conselhos valiosos sobre como progredir espiritualmente e evitar recaídas.
2. A repetição não mostra falta de arrependimento verdadeiro?
Não necessariamente. Podemos pecar por fraqueza mesmo tendo sincera vontade de mudança. Com humildade e graça de Deus, nossa resolução se fortalece pouco a pouco.
3. Qual a diferença entre cometer o mesmo pecado por malícia ou fraqueza?
Por malícia, temos vontade plena de pecar e pouco desejo de mudar. Por fraqueza, apesar de arrependidos, cedemos à tentação por impulso do momento. A imputabilidade do pecado não é a mesma.
4. E se eu pecar minutos depois de me confessar? Minha confissão ainda é válida?
Sim. Desde que sua contrição tenha sido sincera na hora da confissão, ela é válida. Mas é preciso lutar com mais empenho contra essa tendência pecaminosa.
5. Se estou lutando contra um vício, devo evitar a comunhão até parar de pecar?
Não. Pelo contrário, você deve frequenter a comunhão com frequência para fortalecer sua luta espiritual, desde que com o coração adequadamente disposto.
6. O que fazer quando começo a perder a esperança de vencer um pecado?
Recorra mais à oração, peça a intercessão da Virgem Maria e jamais duvide da misericórdia de Deus. Tenha humildade e confie na graça divina, que pode realizar o impossível.
7. Devo confessar mais detalhadamente os pecados repetidos?
Sim, fornecer mais detalhes sobre as circunstâncias que levam às recaídas ajuda o confessor a orientá-lo mais adequadamente sobre como obter a vitória.
8. A repetição de pecados indefinidamente leva à condenação eterna?
Se morrermos sem arrependimento, sim. Por isso, jamais devemos nos acostumar com o pecado ou presumir da misericórdia divina. Deus nos dá tempo para a conversão, que não devemos desperdiçar.
9. Devo fazer penitências mais rigorosas quando repetir o mesmo pecado?
O confessor poderá sugerir penitências medicinais mais intensas quando julgar necessário. Não devemos ter penitências extremas por conta própria sem orientação de um padre.
10. Posso conseguir vitória sobre este pecado com a graça de Deus?
Sim, por mais difícil que pareça, a graça divina pode nos dar vitória sobre qualquer pecado se colaborarmos com ela. Deus nunca permite que sejamos tentados além de nossas forças. Tenha confiança!